Os Venenu do Sertão "Nóis aqui traveis, no Instagram"!
1994, Roberto Baggio erra o pênalti e o Brasil se torna tetra Campeão Mundial! Empolgado com a vitória, Catuaba, com apenas 6 anos de idade, em meio a um descuido de seus pais decide sair na rua, que era dominada por pessoas eufóricas com a vitória e para comemorar acende um foguete ao contrário em direção ao seu próprio mamilo esquerdo. O acidente foi inevitável!
Era impossível ouvir os gritos de dor abafados pelo som ensurdecedor dos brasileiros que comemoravam o tetra campeonato. A sorte muda quando um jovem de 87 anos que passava pelo local encontra o mamilo decepado grudado nas lentes de seus óculos conduzindo-os imediatamente ao hospital mais próximo para a reintegração mamilística ao peito esquerdo. Com o bom funcionamento dos hospitais públicos, Catuaba é atendido rapidamente depois de 23 dias na sala de espera, sendo direcionado à ala de cirugia por uma enfermeira ruiva de cabelos negros.
Já na mesa cirúrgica ele se depara com um médico de aparência suspeita, talvez por ser novo o bastante para gerar dúvidas quanto à sua precoce formação em medicina. A cirurgia seria um sucesso se o mamilo não fosse costurado num local inapropriado logo acima do umbigo. Tal fato revelou que o médico não passava de um farsante que se usurpou de doutor para se esconder de sua mãe que o procurava com um chinelo em uma das mãos. Seu nome virou manchete nos jornais da época, “Zé Barrero, o garoto de branco”. Depois de cumprir alguns meses no centro de reabilitação infantil, Zé aos 5 anos de idade decide procurar Catuaba para um pedido formal de desculpas e se tornam melhores amigos.
Confusões, Mamilos e destino! Inseparáveis a partir de então, em 2002 eles abrem o próprio negócio, com isso acreditavam que poderiam mudar o mundo. Surge aí o primeiro empreendimento, o “Espetinho Felino”, ninguém sabe dizer o real motivo da falência da empresa já que tinham a crença de terem encontrado o “pulo do gato” para o sucesso.
Decepções e muitas derrotas viriam depois, mas sempre juntos nunca desistiram e em meados de 2014, quase a beira de um colapso estomacal, um grito de dor parecido com o de 1994 ecoa da garanta de Catuaba atingindo notas agudas impressionantes. Com o ouvido sensível e absoluto, Zé Barrero percebe a musicalidade em ambos e juntos passam a se aventurar nas profundezas da música e dos palcos.
Atualmente com vários prêmios internacionais com o álbum “Os Veneno do Sertão” (entre eles o Grammy Latino como melhor comedy music contemporâneo barroco e uma indicação ao Oscar pela trilha sonora composta pela dupla no filme russo “Rowsvskowiscktck”) assim como Tim Maia, dispensam apresentações.
Quando comparecem sempre deixam suas marcas nas paredes dos camarins com frases de banheiros de rodoviária do tipo “ 30 cm de diversão dividido por 2, conheça ZB&C. Festa, Rodeio, Despedida de Solteiro, Boldas de Ouro, Divórcio, Chá de cozinha, Surpresas Conjugais, Páscoa, Manifestações, Concurso de Beleza Canina e Eventos em Geral.”
Assim como o plástico bolha, impossível não estourar!
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Eu sou um lobo solitário
E mando aqui nesse sertão
Com meu chicote e meu podão
Eu fui capanga de um coronel
Mais de mil foi pro “beleléu”
Matei sem dó
Eu gosto da minha calça apertada
Minha bota bico fino de couro de Jararaca
Isso tudo é o “ó”
É um escândalo
Me julgam quando bebo um pouco a mais
Eu fico livre, leve e solto
E quando vejo um capataz
Me arrepio e fico louco
Comigo mesmo
Mas ando meio triste e angustiado
Segurando o rebolado
Com vontade de desabafar
Me sinto aprisionado numa jaula
Feito um frango num viveiro
Preciso me libertar
Deixa eu sentar, morder a fronha
Ser uma biba sem vergonha
Dê-me a mão vamos passear
Venha pro meu mundo encantado
Aqui tem pouco veado
Hoje a purpurina vai rolar
Eu gosto da minha calça apertada
Minha bota bico fino de couro de Jararaca
Isso tudo é o “ó”
É um escândalo
Me julgam quando bebo um pouco a mais
Eu fico livre, leve e solto
E quando vejo um capataz
Me arrepio e fico louco
Comigo mesmo
Mas ando meio triste e angustiado
Segurando o rebolado
Com vontade de desabafar
Me sinto aprisionado numa jaula
Feito um frango num viveiro
Preciso me libertar
Sou lobo solitário
Sou robusto sou machão
Mas tomo uma cachaça
E fico louco de tesão
De rainha do rodeio
Pra jagunço do sertão
Seu preconceito tolo
É de cortar o coração
Refrão.
Oh, minha pequena
Minha boneca de porcelana
Passei no sex “shops” e comprei um brinquedo pra te surpreender
Mas você quando viu o sabugo
Me chamou de imbecil
Sua ingratidão no meu peito
Doeu mais que benzetacil
E mesmo você me esnobando
Eu sigo jogando meu charme
Comprei pra você um cãozinho
Pensando que era um Yorkshire
De repente, o bicho cresceu
E logo você percebeu
Que o filhote era um Dogue Alemão
Que o tamanho da bosta não cabe na mão
Aaaaiii, eu tento te agradar mas não consigo
Tatuei seu nome no meu pé
E te dei de presente seu piercing no “imbigo”
Aaaaiii, até comprei umas roupa invocada
Mas você não gostou do meu terno xadrez
Combinando com a calça listrada.
Hoje encontrei o seu bilhete sobre a mesa
Eu não imaginava essa surpresa
Por isso estou ligando pra você
O seu adeus me deixou desconsertado e eu fiquei no chão
Foi golpe do destino, chuva de verão
Por isso agora amor você tem que dizer
Cláudio!
(Oi paixão)
Você tem que saber
(Pode falar)
Que agora estou com outro melhor que você
(O quê?)
Ele se chama Roberto e trabalha de mecânico
(Não pode ser)
Tem pegada e é um homem monogâmico
Não posso acreditar que enquanto eu estava nos estudos
Um singelo mecânico te encaixava o parafuso
Enquanto eu me acabava nas aulas de língua portuguesa
O Roberto te ensinava mexer na chave inglesa
(Mas Cláudio você não tá entendendo...)
Fica quieta, deixa eu concluir minha opinião
(Ah, cala sua boca)
Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu
(Aff)
Perdeu no “jakenpô” agora é minha vez de falar
Meu mundo sem você é feito a terra sem o sol
Cláudio!
(Fala safada)
Você tem que saber
(Desembucha mocréia)
Que agora estou com outro melhor que você
Ele se chama Roberto e trabalha de mecânico
Tem pegada e é um homem monogâmico
Não posso acreditar que enquanto eu estava nos estudos
Um singelo mecânico te encaixava o parafuso
Enquanto eu me acabava nas aulas de língua portuguesa
O Roberto te ensinava mexer na chave inglesa
(Puta que pariu, Cláudio)
Fica quieta, deixa eu concluir minha opinião
(Cala sua boca)
Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu
(“Jakenpô”)
Perdeu no “jakenpô” agora é minha vez de falar
Meu mundo sem você é feito a terra sem o sol.
Eu só tenho um gol financiado
Com rodinha rebaixada
Com Xenon “ilumiado”
Que é pras menina pirar
Estralo meus twist alto-falante
O som da moda que é o funk
Pros playboy tudo pagar
Paga pau aí mané
Eu já sou um cara endinheirado
Tenho sete Silverado
Tantas cabeça de gado
E uns cavalo “pas muié" montar
(Vai no cavalinho)
E na minha camionete é só sertão
É que na roça os peão
Vai no gargalo pra “entortá”
Mas a Janaína não quer nenhum de nós dois
Prefere tá com a Flávia e ignora nossa dor
Eu não sabia que ela gostava de menina
"Vão vê se eu tô na esquina"
E jogou fora nossa flor
Eu só tenho um gol financiado
Com rodinha rebaixada
Com Xenon “ilumiado”
Que é pras menina pirar
Estralo meus twist alto-falante
O som da moda que é o funk
Pros playboy tudo pagar
Paga pau aí mané
Eu já sou um cara endinheirado
Tenho sete Silverado
Tantas cabeça de gado
E uns cavalo “pas muié" montar
(Vai no cavalinho)
E na minha camionete é só sertão
É que na roça os peão
Vai no gargalo pra “entortá”
Mas a Janaína não quer nenhum de nós dois
Prefere tá com a Flávia e ignora nossa dor
Eu não sabia que ela gostava de menina
"Vão vê se eu tô na esquina"
E jogou fora nossa flor
A Janaína não quer nenhum de nós dois
Prefere tá com a Flávia e ignora nossa dor
Eu não sabia que ela gostava de menina
"Vão vê se eu tô na esquina"
E jogou fora nossa flor
É Zé Barrero eu acho que não foi dessa vez né
É Catuaba da fruta que “nóis” gosta ela chupa até o caroço
Mas a Janaína não quer nenhum de nós dois
Prefere tá com a Flávia e ignora nossa dor
Eu não sabia que ela gostava de menina
"Vão vê se eu tô na esquina"
E jogou fora nossa flor.
Você é aquele sonho que eu vi numa padaria
Playstation da criança
A chapinha da minha tia
A vodka do bêbado
A mangueira do bombeiro
Sou guimba de cigarro
E você é o meu cinzeiro
És minha adocicada, geladinha tubaína
Pros fisiculturistas a mais pura proteína
O pão com mortadela na hora do expediente
O cachorro da madame
O aparelho dos meus “dente”
Então vem baby
Que hoje nós vamos dar uns “rolê” de patinete
Lanchar num piquenique
Fazer bolhas de sabão
Ajeita suas “tráia” e joga no meu Monza Hatch
Pra “nóis” fazer neném no frio de Campos do Jordão
Então vem baby
Vou te levar no bosque num domingo de manhã
Depois bater uma selfie pra postar no Instagram
Te levar pra jantar num refinado restaurante japonês
Te encher de salmão e fazer tudo outra vez
Então vem baby...
Hoje o pagode estrala lá em casa
Tem velho barreiro, aipim e catuaba
Até a galera da comunidade
Tá vindo com a feijoada mais tarde
O clima é do bom e não tem porquê
De algum amigo não comparecer
Vou chamar o Toin só pra variar
Mas ele não vem se a “muié” não deixar
O Toin é meu amigo
A "muié" dele coa café na
"carcinha sem lavar
Mas é o meu amigo
Se der um pio ela enfia a mão
No “mei” do pé do ouvido"
Mas é o meu amigo
Ela peida de baixo do edredom
Pro Toin cheirar “quietim”
Mas não deixa de ser meu amigo
O Toin é meu amigo
Anda de moto enquanto paga
A prestação do carro dela
Mas é meu amigo
Passa Gillete no bigode
Enquanto a "muié" dele fode
Mas é o meu amigo
É um ordinário pau mandado, miserável desgraçado
Mas não deixa de ser meu amigo
Refrão.